Existe uma área de estudo científico chamado neuroplasticidade, que comprova o poder ilimitado de aprendizagem do cérebro. Ou seja, aquela famosa frase que diz “estou muito velho para isso” cai por terra, em níveis de fisiologia e funcionalidade cerebral qualquer um pode aprender qualquer coisa em qualquer altura da vida. Isso não é incrível?! E essa é “só” uma das nossas potencialidades!!!

Bem, percebo agora a necessidade de escrever sobre a neuroplasticidade, vou fazê-lo em breve. Esse não é o momento porque os meus estudos no que tocam a espiritualidade e todo campo energético que compõem as nossas vidas, me levaram a compreender algo ainda mais entusiasmante: a epigenética!!!

E dentre este estudo fascinante e complexo, existe um aprendizado fundamental para o nosso desenvolvimento tanto individual como coletivo: nós somos inteiramente responsáveis pela realidade que vivemos. 

Veja bem, se cientificamente falando sempre aprendemos (e aprendemos até hoje!!!!) que as nossas características e até mesmo a nossa personalidade e forma de pensar estavam relacionados com o DNA, sendo ele considerado o “cérebro” da célula, hoje sabemos, através da Epigenética, que não é bem assim que as nossas células, e por isso o nosso organismo, funciona.

Em linha gerais, a membrana da célula tem receptores que captam sinais do ambiente que desencadeiam uma resposta. Assim, verificamos que afinal a membrana é o cérebro da célula e o DNA é equivalente ao sistema reprodutor da mesma. 

Ok. Da Epigenética aprendemos que a nossa vida e o nosso futuro não estão determinados pelo nosso código genético. Não é o DNA que tem câncer, na verdade apenas 1% de toda doença na população mundial é considerada doença genética. Ou seja: não nascemos com nosso destino traçado pelo DNA dos nossos pais, somos responsáveis pelo que acontece nas nossas próprias vidas.

Vamos compreender um pouco melhor. As membranas têm receptores que captam os sinais do ambiente em que a célula se encontra, identificam esse sinal, interpretam esse sinal e produzem uma ação a partir dessa interpretação. Num panorama maior, no qual nós somos uma comunidade de células, essa realidade pode também ser interpretada desta forma. 

Nós recebemos sinais do ambiente através dos nossos receptores (tato, visão, audição, paladar, olfato), identificamos esses sinais, INTERPRETAMOS esses sinais e agimos de acordo com essa interpretação. De forma que o que determina a nossa ação é a nossa interpretação dos sinais identificados. Wowwwww!!!

Neste ponto, é preciso falarmos do funcionamento da nossa mente e como ela interpreta os sinais recebidos do ambiente, mas lá está, é preciso outro artigo para isso (já está em desenvolvimento). O que quero deixar claro através desta mensagem é que não há nada tão determinante na sua vida quanto a sua vontade. Você é livre para fazer as suas escolhas e existem mecanismos incríveis no nosso cérebro que possibilitam até mesmo uma verificação antes de qualquer ação pretendida (sistema de freio do cérebro). 

Assim, existe esse sentido de responsabilidade que precisa ser acolhido na sua vida.

Desta perspectiva é possível criarmos e desenvolvermos a vida que queremos viver ajustando a nossa própria interpretação. O treino de Mindfulness é fundamental neste percurso, o que torna tudo ainda mais interessante.

Devemos acessar a nossa maturidade para notar que existe toda uma complexidade envolvida, afinal somos seres vivos e não poderia ser diferente. Note como o potencial ilimitado de aprendizagem do cérebro, a neuroplasticidade da qual falamos inicialmente é apenas um pontinho da parte emersa de um iceberg.

Quando sabemos que temos o potencial ilimitado de criar toda a nossa realidade, isso muda tudo. 

E se essas informações ainda precisam de um tempo para serem digeridas por aí, vale refletir sobre o fato de que temos liberdade de escolha de forma cientificamente comprovada. 

L i b e r d a d e . 

E s p a ç o  p a r a  e s c o l h e r  c o m o  v i v e r . 

Permita-se essa liberdade, permita-se mergulhar na realidade que você quer criar para você mesma, para você mesmo. 

Assim as coisas fluem, não sem trabalho, mas certamente com alegria e contentamento. 

Com amor, 

Cíntia Berriel de Lima Thurler

*Aproveito para deixar a sugestão de dois livros, dos quais me inspirei e que são fontes de alguns dados, que desenvolvem estes assuntos de uma forma leve e profunda ao mesmo tempo:

1 – “A Biologia da Crença” de Bruce Lipton

2 – “Mindfulness in Motion – a happier, healthier life through body-centered meditation” da Dr Tamara Russell (minha professora de Mindfulness neurocognitivo 🤓) 

(escrito por uma inteligência 100% natural e humana)